Amigo de Gusttavo Lima
e uma espécie de agente do cantor na compra de carros, lanchas e jatinhos, o
empresário Boris Padilha é mais um dos investigados pela polícia civil de
Pernambuco no suposto esquema de lavagem de dinheiro com apostas online e jogos
de azar. A prisão dele foi revogada na última terça-feira, mas ele continua
sendo alvo da Operação Integration, que apura sua ligação e a do sertanejo
com os operadores da Vai de Bet e Esportes da Sorte.
Assim como seus amigos
envolvidos no inquérito ao qual a coluna teve acesso, Boris faz questão de
ostentar um altíssimo padrão de vida. Pelo TikTok, por exemplo, numa prosaica
manhã num dos shoppings mais aros de São Paulo, Boris se filma, acompanhado de
um concierge abarrotado de sacolas de uma joalheria. Em outro dia, ele diz que
foi “tomar um cafezinho e saiu com um relógio Cartier e uma gravata Hermès”.
Boris aparece como dono
ou sócio de dez empresas ativas. A maior parte está em Santa Catarina, nas
cidades de Blumenau e Balneário Camboriú, e opera nas áreas da construção
civil, além de revendas de veículos e barcos no litoral catarinense.
Foi ele, inclusive,
quem intermediou a venda de um carrão de luxo para Carlinhos Maia, como mostra
em postagem no Instagram de sua empresa Padrão Boris Padilha.
Ele próprio possui dois jatinhos e na garagem uma coleção de cair o queixo, com 3 Ferraris, 2 Rolls Royce e 2 Bentley, que juntos somam R$ 40 milhões.