Um homem que diz ser
ex-integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) fez graves acusações
contra Deolane Bezerra nesta terça-feira (10). Em entrevista
ao canal do jornalista Felipeh Campos no YouTube, o rapaz identificado
como Frank afirmou que a advogada teria uma suposta
ligação com a facção criminosa de São Paulo.
“Quando me perguntavam sobre a
Deolane, eu nunca falava nada, porque pra mim, todo mundo já sabia, é uma coisa
óbvia. A Deolane ficou famosa com o MC Kevin. Conheceu o Kevin na festa da
Preta, que está presa. Para se entender a Deolane tem que entender o PCC”,
disse Frank.
Frank deu
detalhes de como seria a dinâmica da organização criminosa: “O PCC usa
vários eixos pra se beneficiar financeiramente, para lavar o dinheiro. Tanto
com o estacionamento de carros, quanto com o hotel e influencer também. Porque
antes desse negócio de rifa, sorteio, tigrinho, o PCC tinha um setor dentro da
organização onde eles mandavam 10 números para cada integrante do PCC e os
integrantes tinham que vender esses números. Cada um deles valiam prêmios, que
na época eram fuzil, boca de fumo, um quilo de droga, um carro, uma casa”.
O rapaz contou ainda como o
PCC teria se reinventado com o surgimento dos influenciadores digitais, e que
seria aí que Deolane Bezerra entra nessa história.
“Era isso que valia a rifa do
comando e o PCC cortou isso daí e passou a investir nos influenciadores. Então
sobre a Deolane, nunca vão conseguir colocar ela como integrante do PCC ou como
a mulher do PCC. Não, ela é só a cara que faz a lavagem da grana, isso daí é
nítido e provado, eu tenho como provar”, garantiu Frank.
Frank finalizou
seu relato negando que Deolane Bezerra tenha ido ao Complexo
da Maré para curtir um baile funk, referindo-se à polêmica que a advogada
causou ao aparecer usando uma joia de TH, chefe do tráfico de uma região
carioca.
“Minha certeza é que ela lava
dinheiro para o PCC e faz trabalhos para o PCC, como o de passar recados. Ela
foi levar lá no Rio de Janeiro para o TCP um recado do PCC. Foi quando ela
tirou a foto com o cordão [de um traficante]”, completou Frank.