Com uma manhã recheada
de medalhas neste sábado (7), o Brasil bateu seu recorde de medalhas em uma
única edição de Paralimpíadas.
Foram sete medalhas só nesta manhã, o que levou a delegação brasileira em Paris
a atingir 78 medalhas e superar o recorde anterior de 72, de Tóquio 2020 e Rio
2016. Com mais finais a serem disputadas, o número ainda pode aumentar.
Com 20 ouros, 24 pratas
e 34 bronzes, o país ocupa a quinta colocação e mira se manter no top 5. Como
de costume, a principal modalidade é o atletismo. Em Paris, já são 34 medalhas
naa modalidade, sendo 9 ouros, 11 pratas e 14 bronzes.
Na sexta-feira
(6), Thiago
Paulino garantiu a 200ª medalha paralímpica da modalidade na história do Brasil
ao levar a prata no arremesso de peso F57. Neste sábado, na prova que
antecedeu o novo recorde, Rayane Soares deu um indício do que viria a seguir.
Ela levou
ouro e bateu o recorde mundial nos 400m T13, que durava desde a
década de 90, com o tempo de 53s55.
O recorde veio com
dobradinha. Na prova dos 200m da classe T37, Ricardo
Gomes e Christian Gabriel conquistaram a prata e o bronze, respectivamente,
e o Brasil atingiu as 73 medalhas nas Paralimpíadas de Paris, superando as
marcas anteriores. Depois deles, Paulo
Henrique dos Reis ainda trouxe mais uma medalha pelo atletismo. Foram
outras duas
na canoagem, uma no levantamento
de peso, com direito a recorde paralímpico, e outra no judô. As duas
últimas foram douradas. A segunda modalidade com mais medalhas é a natação, com
25 no total, sendo 7 ouros, 9 pratas e 9 bronzes.
Agora, o foco brasileiro será bater o recorde de ouros, que foi justamente em Tóquio 2020, com 22. A conquista de mais ouros também será importante para o Brasil atingir o objetivo de se manter entre os cinco melhores países desta edição. O encerramento da Paralimpíadas de Paris 2024 será no domingo (8), quando ainda ocorrem algumas competições com brasileiros.