Os quatro acusados de matar a tiros um diretor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a mulher dele e a filha foram condenados à prisão. O caso aconteceu em 2017.
Wagner da Silva, de 43
anos; a mulher dele, Soraya Gonçalves Resende, de 38; e a filha, Giovanna
Resende Salgado, de 10 anos, foram assassinados dentro de casa, no Barro
Vermelho, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
Herança seria o motivo
Segundo a investigação,
o crime foi motivado por disputa de herança, avaliada em R$ 7 milhões.
Simone Gonçalves
Resende, irmã da mulher, foi condenada como a mandante, com pena de 54
anos de prisão.
O filho dela, Mateus
Resende Calil, e outros dois jovens, Diego Moreira da Cunha e Gabriel Botrel de
Araujo Miranda, foram os executores do crime. Matheus recebeu pena
de 49 anos de cadeia, e os outros dois, de 50 anos de
prisão.
Os quatro podem
recorrer da sentença.
Em nota, o advogado
Wallace Martins, que defende Diego, criticou a sentença e afirmou que seu
cliente nega o crime. Ele afirmou que ele só confessou porque foi torturado na
delegacia.
Polícia encontrou
mulher e filha já mortas
A mulher de Wagner,
Soraya Gonçalves Resende, de 38 anos, e a filha, Giovanna Resende Salgado, de
10 anos, já estavam mortas quando a polícia chegou ao local. O advogado foi
atingido por três tiros na cabeça, chegou a ser socorrido com vida e foi
internado no Hospital Estadual Alberto Torres, mas morreu na unidade de saúde.
O 7°BPM (São Gonçalo)
foi acionado durante a madrugada. No local, os PMs e bombeiros resgataram o pai
com vida, mas constataram que a mulher e a filha do casal não resistiram aos
ferimentos. Elas também foram baleadas.