A temporada do futebol
alagoano está prestes a começar e os times já seguem se preparando a todo
vapor. No caso do CRB o calendário está recheado; o time esse ano vai disputar
o Campeonato Alagoano, Copa Alagoas, Copa do Nordeste, Série B e Copa do Brasil.
E esse ano o clube praiano irá bater uma marca histórica na Segundona, serão 10
anos consecutivos disputando a Série B, maior da marca da história por uma
equipe brasileira, superando o Ceará que ficou de 2001 a 2009 na Série B e
conseguiu subir para a primeira divisão.
O CRB é o clube
do Brasil que mais vezes disputou a segunda divisão do campeonato brasileiro,
são 33 participações ao todo. O CRB esteve na primeira disputa da Segundona, em
1971, e também está no campeonato atual, de 2024. O time alagoano ainda
participou da Série B nos anos de: 1982, 1983, 1985, 1989, 1991, 1994, 1995,
1996, 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2012 e
2015 até 2023.
Somente na era
dos pontos corridos, são 13 participações (liderando este ranking ao lado do
Vila Nova). Mesmo com tantas oportunidades, a equipe nunca chegou a erguer
a taça da competição. Olhar de especialista O cronista esportivo alagoano
Henrique Pereira em entrevista exclusiva para o EXTRA contou sobre as
expectativas do Galo para o ano de 2024 e sobre as temporadas recentes da
equipe na segunda divisão.
"Se espera
que o clube tenha aprendido com os erros de 2023. Muito se esperou do CRB, pelo
investimento feito, pelo elenco maduro que parecia ter, a mentalidade da
diretoria, mas algumas escolhas e conduções equivocadas da comissão técnica,
aliadas à queda de produção do grupo, minou a ideia. Infelizmente
as coisas não ocorreram como se esperava. Nessa temporada o time foi
reforçado com peças importantes, e aparentemente há mais competição dentro do
elenco. Isso fortalece o time, pelo menos na teoria’’, explicou Pereira.
Perguntado em
relação aos retrospectos recentes de sempre bater na trave quando o assunto é o
acesso à Série A, Henrique Pereira argumentou sobre o que faltou para a equipe
regatiana conquistar o sonho de disputar a primeira divisão. ‘’Faltou
equilibrar o desempenho nos dois turnos do campeonato. Em muitas vezes vimos o
CRB começar bem, e perder forças no fim. Ano passado começou mal, mas terminou
bem. É uma conta que não fecha. No momento em que o clube atingir esse patamar,
a coisa tende a acontecer’’, disse.