O
senador e pré-candidato a governador Jaques Wagner (PT) lamentou nesta
sexta-feira (04) a iminente saída do deputado federal Marcelo Nilo (PSB) da
base do governador Rui Costa. Wagner avalia a movimentação do ainda aliado a
partir de posicionamentos divulgados pelo parlamentar. “Ele é que declarou que
é um cristal quebrado e não tem condição de ficar com a gente. Na minha
opinião, a última palavra foi a dele. Eu só tenho que lamentar, mas acolher a
decisão”, ponderou, em conversa com o bahia.ba.
Recentemente, o deputado federal e ex-presidente da Assembleia
Legislativa afirmou que se ficar ao lado deles (do PT e partidos aliados), não subirá mais nenhum degrau na política. Segundo
Wagner, que acompanha junto com o governador Rui Costa da posse da Mesa
Diretora do TJBA para o período 2022/2024 nesta manhã, “eu posso garantir que o
grupo se mantém unido. A gente está trabalhando para isso”. Já o
vice-governador João Leão convidou Nilo – que deve sair do PSB – a ingressar no PP,
onde teria mais chances de uma reeleição.
Jaques Wagner comentou ainda que pretendia fechar a
majoritária da chapa governista em janeiro, mas na política “nem sempre a gente
consegue fazer no tempo que a gente quer”. Embora espere costurar o bloco em
apoio a seu nome antes, o senador projeta como data limite a do calendário
eleitoral, que são as convenções partidárias, em julho.
Para o senador baiano, até a janela de mudança
partidária, em março, “todo mundo fica na arquibancada olhando o que está
acontecendo”, e a movimentação nacional terá impacto na sucessão estadual. “Tem
muita movimentação nacional. Cada hora chega uma notícia nova, novas
federações, novas movimentações, quem vai ser vice de quem, quem vai ser
candidato. Toda hora surge um novo candidato. Tudo isso impacta”, comentou.