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FEIRA DE UBERLÂNDIA

Eduardo Leite diz que fica no PSDB e admite possibilidade de disputar reeleição

O governador evitou, porém, garantir que estará na disputa pelo Palácio Piratini. E lembrou em sua discurso como a sua posição contra a reeleição ajudou a garantir o apoio para implantar medidas que mudaram a situação financeira do estado:

"Não vou me omitir nesse processo eleitoral (no Rio Grande do Sul). Não sei se será como candidato, mas tenho certeza que vou participar como uma liderança".

Na semana passada, Leite participou de uma reunião em Brasília com  as presenças do deputado Aécio Neves (MG), do senador Tasso Jereissati (CE), do senador José Aníbal (SP) e de Pimenta da Veiga, ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, em que foi discutida as dificuldades da pré-candidatura de Doria a presidente.

Em seu discurso no sábado, o governador gáucho, que foi derrotado nas prévias do PSDB, reafirmou que lideranças do partido têm legitimidade para fazer questionamentos aos rumos da campanha do presidenciável escolhido.

"A gente respeita as prévias, houve um vencedor, mas temos um partido, ao qual eu sou filiado há mais de 20 anos, e me sinto no direito de fazer questionamentos e de pedir que se apresentem os caminhos do PSDB na eleição", afirmou.

'Jamais sairei do PSDB'

Durante o jantar da semana passada, um dos temas citados foi a sondagem que o PSD tem feito ao governador gaúcho para que ele mude de partido e dispute a Presidência. Leite se encontrou três vezes, desde dezembro, com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Ao discursar aos militantes tucanos, porém, o governador descartou deixar o PSDB. 

"Quero dizer para vocês que não precisam pedir para eu ficar, porque eu jamais sairei. Não precisam me pedir para não parar, porque eu não vou parar", afirmou. 

Por outro lado, segundo pessoas próximas, Leite se animou com a notícia divulgada na semana passada de que os aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) consideram que o seu nome tem potencial para suplantar os demais presidenciáveis da terceira via e ameaçar a ida do mandatário ao segundo turno.

Pelos prazos legais, se decidir concorrer a presidente, Leite precisa se filiar a um novo partido e renunciar ao cargo de governador até 2 de abril. Após ser derrotado nas prévias tucanas, Leite tinha o plano de completar o seu mandato no governo gaúcho no fim do ano e passar um período sem ocupar cargos públicos.

Aliados de Doria tentaram mostrar otimismo em relação à união do partido para a eleição. 

"Não tenho dúvida de que o PSDB encontrará o caminho de união e convergência, tão importante como  alternativa para nosso país. Esse tem sido o pilar fundamental de construção da candidatura de João Doria à Presidência da República", disse Marco Vinholi, presidente do PSDB de São Paulo e secretário de Desenvolvimento Regional do governo paulista.

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