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FEIRA DE UBERLÂNDIA

Após ser preso, ex-prefeito afastado por corrupção assume secretaria no interior de Alagoas

Corrupção. Improbidade. Prisão. Anulação das eleições. Esses são apenas alguns dos atos em que o ex-prefeito de Campo Grande, Arnaldo Higino (Progressistas), foi protagonista, segundo o Ministério Público Estadual (MPE). Mesmo com tantas complicações na Justiça, Higino assumiu recentemente a secretaria de Administração e continua dando as cartas na gestão municipal, confirmando a permanência do mesmo grupo político no poder.

A portaria que tornou Arnaldo Higino secretário foi assinada nos primeiros dias de 2021 pela prefeita em exercício, a presidente da Câmara Municipal, vereadora Josefa Barbosa da Silva. As assinaturas de ambos constam na maioria dos documentos oficiais da Prefeitura.

O que tem causado estranheza, no entanto, é a falta de posicionamento do Poder Legislativo e da promotoria do município, já que a nomeação de Arnaldo Higino para o cargo de secretário de Administração pode ser configurada como um ato de manutenção no poder e de descumprimento de uma decisão judicial.

A nomeação de Arnaldo Higino tem provocado a reação de cidadãos, que não aprovam a permanência de um ex-gestor acusado de corrupção numa pasta estratégica e com forte influência política, gerindo nomeações de servidores, entre outros atos. “É uma forma de desmoralizar a Justiça, de brincar com a gente que paga imposto caro e não tem o funcionamento de serviços básicos”, disse um empresário, que pediu para não ser identificado.

Outra queixa de moradores do município tem sido sobre a ausência de ações eficazes no combate à pandemia provocada pela Covid-19. Segundo denúncias recebidas, “Campo Grande ainda não tem um plano de vacinação para toda população, não há uma barreira sanitária e, principalmente, falta transparência nos gastos com recursos públicos”. “A Josefa é prefeita apenas no nome, mas quem dá as cartas na prefeitura é o Arnaldo. Tá uma verdadeira bagunça”, revelou o informante.

PRESO POR RECEBER PROPINA

Em novembro de 2017, Arnaldo Higino foi preso numa ação do MPE por ter recebido mais de R$ 11 mil de propina. A denúncia foi feita por um delator, que apresentou vídeo no momento em que o então prefeito recebia a quantia. O caso teve repercussão nacional.

TSE ANULA REELEIÇÃO E DETERMINA NOVA ELEIÇÃO

Em dezembro de 2020, Higino chegou a ser reeleito para o cargo de Prefeito, mas decisão do Pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro de candidatura em razão de condenação por ato doloso de improbidade administrativa, e determinou a realização de novo pleito na cidade, a ser marcado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE).

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