
A ação dos vereadores oposicionistas foi uma reação à uma
entrevista dos três ao Programa Digital News, na manhã de hoje (12), quando,
segundo eles, foram acusados de forma leviana e grosseira, enquanto a cidade
exigia obras, tapa buracos e ações efetivas para a diminuição dos problemas
vividos pela comunidade.
Um dos
vereadores chegou ao chamar o secretário Gustavo Carmo de traidor. “Ele foi
colocado na administração pelo deputado federal Paulo Azi e, quando o grupo
abandonou o prefeito ele traiu o parlamentar e permaneceu no Governo, assumindo
duas secretarias e inoperando em todas elas”, disse o parlamentar.
Luciano Sérgio, Luciano
Almeida, Gode, Pastor Lins e Caio Ramos, destilaram os maiores venenos contra a
administração, abordando inoperância do prefeito, a ausência do secretário
Daniel Grave na audiência sobre georreferenciamento, ausência de uma operação
tapa buracos e os problemas da saúde enfrentados pela população.
Calada, a bancada de
Governo foi deixando o plenário do mesmo jeito que entrou, muda. O primeiro a
abandonar o barco foi o líder do Governo, vereador José Cleto. O único a
permanecer em plenário foi o vereador Gilson Guimarães, que fez um
pronunciamento criticando as obras realizadas em sua rua, no bairro Jardim
Petrolar.
Depois, o vereador Gilson foi massacrado por discursos que o
convidavam a abandonar o barco do Governo, pois ele já estava afundando e quem
ficasse naufragaria junto.
“Eu tenho umas
gravações que me enviaram onde agentes do Governo convidam pessoas da área
política a assumirem cargos de primeiro e segundo escalões e a resposta é não”,
disse o vereador Pastor Lins, que durante algum tempo viveu do outro lado, na
bancada governista, até votar contra o empréstimo de R% 15 milhões e abandonar
o barco.
O massacre ao prefeito Joaquim Neto foi até o final da sessão.
Vanderley
Soares
DRT 4848