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FEIRA DE UBERLÂNDIA

Justiça Eleitoral suspende pesquisa que indicava vitória de Guilherme no 1º turno em Montes Claros

A Justiça Eleitoral da 184ª Zona Eleitoral de Montes Claros/MG determinou, nesta quinta-feira (12), a suspensão imediata da divulgação da pesquisa MG-00237/2024, realizada pelo Instituto Veritá. A decisão foi proferida após uma representação da coligação “Por uma Montes Claros mais humana” (PDT/Solidariedade/Federação PSDB Cidadania/Republicanos), que apontou falhas na transparência do processo de registro da pesquisa.

Entre as irregularidades mencionadas, destacou-se a ausência de informações sobre o contratante da pesquisa e a falta do Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), documento que deveria ter sido apresentado conforme as exigências da Resolução TSE nº 23.600/2019. A coligação argumentou que tais omissões comprometem a integridade da pesquisa e, consequentemente, a credibilidade do processo eleitoral.

Curiosamente, o Instituto Veritá tem se destacado por apresentar pesquisas favoráveis a candidatos de um espectro político específico, como o Partido Liberal (PL), legenda do candidato Maurício Sérgio. O candidato tem mostrado desempenho positivo em pesquisas conduzidas pelo instituto em diversas regiões do país. Embora a decisão da Justiça Eleitoral de Montes Claros não faça referência direta a esse contexto, a preocupação com a origem dos recursos e a transparência no registro das pesquisas ressalta a importância de cautela em levantamentos que possam influenciar indevidamente o eleitorado.

Em sua decisão, o juiz João Adilson Nunes Oliveira enfatizou que a divulgação de uma pesquisa eleitoral com irregularidades no registro pode “influenciar indevidamente a opinião pública” e comprometer a integridade do processo eleitoral. Com isso, foi concedida parcialmente a tutela antecipada de urgência, suspendendo a divulgação da pesquisa até que o Instituto Veritá apresente, no prazo de 24 horas, o relatório final e a conclusão da pesquisa. Estes documentos deverão permanecer sob segredo de justiça.

Em caso de descumprimento da decisão, o instituto estará sujeito a uma multa diária de R$ 5.000,00. Além disso, a Justiça Eleitoral abriu prazo para que o Instituto Veritá apresente sua defesa, assegurando o contraditório e o devido processo legal.

A suspensão da pesquisa em Montes Claros reforça a necessidade de um controle rigoroso sobre a origem dos recursos e a transparência nas pesquisas eleitorais, especialmente em momentos decisivos como o atual, em que dados inconsistentes podem influenciar a percepção pública. Embora o nome de Maurício Sérgio e do Partido Liberal não tenham sido citados diretamente no processo, o rigor aplicado pela Justiça Eleitoral em relação ao Instituto Verita levanta questionamentos sobre a imparcialidade e a veracidade dos dados apresentados em outras pesquisas conduzidas pelo instituto em diferentes regiões do Brasil. 

Com a decisão, o processo eleitoral em Montes Claros continua sob monitoramento rigoroso, visando garantir que a disputa ocorra de forma justa e transparente.

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